segunda-feira, agosto 22, 2005

começa sempre assim...

... uma mão estendida, à procura.

os lençóis revoltos, frios, mesmo ao lado do corpo alagado em suor.

andar pelas ruas em sorrisos e, de repente, a queda. cair, cair, sem parar, sem perceber. sem perceber o corpo, a sua fraqueza súbita. sem perceber que peso é aquele no peito, que dormência aplaca as mãos.

sem motivo aparente, porque os motivos são tantos, pequeninos, acumular de dores esquecidas, relativizadas. pela cabeça, não pelo coração.

estender a mão.
alguém que me abrace, estou a cair.

se surgir o abraço, a união é eterna...

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