sentindo as reticências que separam os hálitos, quentes...
doces ou suados, mas prementemente sôfregos.
o aperto na barriga aumenta até ao cume do momento que é o toque.
a descoberta surpreendente da macieza de uma pele estranha, de uma textura diferente. de uma humidade, de uma electricidade diferentes.
o cheiro que penetra à medida que penetram os lábios um no outro e descobrem no sentir a fome do desejo... sabemos que o beijo é perfeito quando nesse toque há, antes de tudo, um meio sorriso beijado...
e quando os lábios não se podem roçar mais, apertam-se. e quando não se podem apertar mais, deslizam até que as línguas se toquem, depois se rocem, depois se enrolem... num crescendo de volúpia até que os corpos fiquem satisfeitos...
enquanto...
sexta-feira, setembro 16, 2005
devagar...
insónia de
polegar
acendeu a luz às
13:30
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3 comentários:
saudades de sentir o mesmo
devagar se vai ao longe :)
mas, a barriga por vezes aperta, contorce-se, tanto que nos sentimos incapazes de ir. nem devagar, nem rapido: paralisados. e assim, nunca roubamos um beijo, uma emoção. congelamos como pedras. pior: viramos pedras, imunes ao desejo, à sensação, à paixão... que nos levam ao Amor! paralisados no amor, na vida. para todo o sempre?
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