segunda-feira, dezembro 05, 2005

corrente de ar

naquela frincha por onde entra o ar, o frio suspira nos ossos. quer-se agarrar essa frincha e preenchê-la com o calor dos dedos. os dias gritam à volta e naquela frincha desprendem-se pequenos ecos.
nesses momentos o melhor é abrir a porta. totalmente. e o vento que nos gele de uma vez. porque o calor do corpo combatê-lo-á. e vencerá. e o silêncio suaviza então os ecos e os sopros. e nua me disperso à janela depois.

2 comentários:

colher de chá disse...

essa frincha às vezes traz um ventinho bom q por mais estranho q pareça... até aconchega

colher de chá disse...

essa frincha às vezes traz um ventinho bom q por mais estranho q pareça... até aconchega