passa dando o tempo às horas mas
a luz não me faz sombra.
permanece distante onde a sei
tira-me de mim
- és fraca demais
e perco-me do fôlego
quero encontrar-me os pedaços
nas pedras
nos carris
nas pastilhas pisadas
nas descidas e covas
nas paredes pálidas
nas figuras com cara sem rosto
nem na montra um reflexo
em cinzento moribundo
não me escreve no chão
não me sopra
não me vejo
arrefece
segunda-feira, março 06, 2006
quando o sol nao chega
insónia de
polegar
acendeu a luz às
18:14
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
desde o dia que postaste isto que ando às voltas com as palavras para te conseguir dizer a coisa certa.
por enquanto só sai isto.
demasiado pessoal, demasiado íntimo para conseguir comentar. fica o sorriso. pode ser?
e o conforto de me sentir em casa com o que escreves e sentes.
O sol não tarda aí...
ui.gostei muito.
Enviar um comentário